O início

Mais de 30 anos de amor e dedicação ao Samba





Sua primeira composição nasceu aos cinco anos de idade, e foi intitulada, Folhas que Caem.
Aos oito anos a segunda composição veio em parceria com o primo Abraão, e foi dado o nome de Linda Rosa.
EM 1974, desembarcou em São Paulo, e na zona sul da cidade, logo procurou conhecer os principais redutos de samba, seus primeiros passos, foram ás várzeas, na beira dos campos de futebol.
Em 1978 Chapinha chegou à escola de samba Vai-Vai onde conheceu grandes bambas do samba como Geraldo Filme, Osvaldinho da Cuíca entre outros.
No período de 1978 Chapinha do Samba da Vela mostrou toda a sua garra e persistência, existentes até hoje, em nome do amor que sente ao samba, foi uma fase difícil onde enfrentou muitas dificuldades inclusive discriminação por ser nordestino, mas persistiu, e decidiu aprofundar seus conhecimentos musicais através do estudo.
Em 1980 estudou canto no conservatório Bandeirante em Santo Amaro SP e aguardou pacientemente a oportunidade de mostrar seus sambas na agremiação.
Quando a oportunidade surgiu em 1982, Chapinha do Samba da Vela estava mais que preparado, sendo até mesmo convidado para ingressar a ala de compositores, se tornando pouco tempo depois Presidente, onde permaneceu por vinte anos de muitas conquistas e também muito aprendizado.
sempre engajado em movimentos socioculturais percebeu que poderia fazer muito mais pelo samba e pela periferia de São Paulo pedindo assim afastamento da agremiação para se dedicar voluntariamente a projetos e ações sociais, desenvolvendo trabalhos musicais e culturais com crianças e jovens.
Em 1987 paralelamente aos projetos sociais, participou do CD Coletânea Recado aos Bambas.
Sendo Chapinha da Vela intérprete da faixa titulo, um dos maiores sucesso do samba em São Paulo, tocando em todas as rádios destinadas ao samba do estado.
Em 1996 teve a oportunidade de gravar o seu primeiro álbum “Criança de Rua”, que foi produzido por Mauro Diniz, com participações especiais de Monarco da Portela e Mário Sérgio ex Fundo de Quintal.
Mesmo envolvido em projetos sociais e ações de promoção ao samba Chapinha da Vela nunca deixou de compor e fez grandes parcerias com Wanderlei Monteiro, Maurilio de Oliveira, Capri, Paquera, Naio Denay, Mario Sérgio, entre tantos outros nesses mais de 30 anos de carreira.
Chapinha do Samba da Vela teve boa parte de suas composições gravadas pelo Quinteto em Branco e Preto, Grupo Sensação, Grupo Pirraça e Tobias da Vai-Vai.
Em suas composições sempre demonstram irreverência, romantismo, além de nunca ficar alheio as questões sociais.
No ano de 2000, criou o Espaço Cultural Ziriguidum onde em parceria com Paqüera, Magno Souza e Maurílio de Oliveira fundou a Comunidade Samba da Vela, hoje considerado um dos principais redutos de samba de São Paulo.
Em 2003 – Chapinha da Vela foi vencedor do 1° festival de samba de quadra organizado por Tobias da Vai-Vai e a Jornalista Cláudia Alexandre, com a música, Não é só Garoa em parceria com Maurílio de Oliveira.
Em 2004 Teve seu nome citado no livro Heranças do Samba de Aldir Blanc, Hugo Sukman, e Luiz Fernando Vianna
Em 2005 Foi homenageado na ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO em reconhecimento a sua contribuição e dedicação ao samba, pelos Deputados Estaduais Vicente Candido e Nivaldo.
Em sua busca permanente por melhores condições aos artistas de periferia para realizar projetos e apresentações que visam o aprimoramento musical e intelectual da comunidade assinou em 2008 a direção artística e musical do projeto, “É tradição e o samba continua”. Um projeto promovido pela Por do Som e que reuniu inúmeros Sambistas e a Velha- Guarda das agremiações de São Paulo.
Por estar sempre entre as comunidades e participar de seus principais eventos, Chapinha do Samba da Vela é considerado por muitos o Padrinho das comunidades.
Devido ao grande número de convites que recebe para apadrinhá-las, Chapinha nunca esconde o seu orgulho.
E foi também com muito orgulho que em 2009 foi apadrinhado pela madrinha do samba Beth Carvalho.
No mesmo ano também foi um dos diretores da ONG OCCA Organização de Cultura e Cidadania, onde lecionou canto, percussão e valorização à cidadania.
2010 Como diz o poeta, o artista tem de ir aonde o povo esta, esses versos traduzem com precisão a atitude de Chapinha diante da vida, pois além de fazer questão de estar presente na maioria dos eventos importantes das comunidades apresentou-se também em vários lugares do Brasil, como em Fortaleza Ce, Aquírás  Ce, Belo Horizonte, Curitiba, Santos, Sorocaba, Jundiaí, Campinas, Votorantim e muitas apresentações em São Paulo.
2012 lançou o seu 2°álbum Coisa Comum, onde fez o pré-lançamento no Jornal Band News.
 Participou da Virada Cultural junto ao Palco Samba no largo São Francisco e assinou a 2°edição do Projeto “É tradição e o Samba continua!” projeto promovido pela Por do Som.
Iniciou o ano de 2013 com o pé direto, dando inicio ao inovador e irreverente o Stand Up Samba, projeto idealizado por Chapinha da Vela e realizado por ele e sambistas de São Paulo.
E junto com seus parceiros Nino miau e Toinho Melodia promoveu no inicio do ano palestras e atividades musicais para menores infratores da Fundação Casa.
Atualmente dedica-se a divulgação do seu álbum Coisa Comum, fazendo apresentações para as comunidades e na mídia.
Apresentou-se recentemente, no programa da Tv Cultura, Sr Brasil, apresentado por Rolando Boldrin, que se rendeu a toda irreverência do partideiro.
Paralelamente aos projetos, e as viagens dedica-se ao projeto Lado B do Samba, idealizado por ele, com o objetivo de trazer mensuráveis sambas que marcaram história e que não são executados nas rodas de samba.
Chapinha do Samba da Vela hoje, é uma das figuras de suma importância, no cenário do samba paulista.

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